Mais um tesourinho nesse período de festas…
Autor: Carlos Lohse
Batata Comics – Evolução Das Máquinas. Mônica E Os Robôs.
Um dos aspectos dos quadrinhos da “Turma da Mônica Jovem” é o uso, em alguns gibis, de uma temática mais voltada para a ficção científica. Os roteiristas de Maurício de Sousa já nos deram várias mostras disso. E uma característica da ficção científica chama a atenção aqui: as histórias com robôs. Presentes em edições como a 32 e a 73 da primeira temporada da “Turma da Mônica Jovem”, os androides retornam agora na edição 11 da segunda temporada, em mais uma história recheada de implicações filosóficas que estimulam a reflexão dos leitores.
Tudo começa num jogo de videogame online onde Cebola e seus amigos são derrotados, por Nick, o Geek. Ainda enfurecido com a derrota, Cebola recebe a bolada de uma estranha esfera que entra à toda pela janela de sua casa. Cebola descobre que a tal bola é um robô sensciente que tem uma programação bem específica: aprimorar nosso protagonista. O problema é que o robô é muito objetivo e insensível em suas análises, o que incomoda um pouco Cebola e seus amigos. Cebola irá inicialmente usar o robô para aprimorá-lo nas suas habilidades de gamer. Mas a unidade androide percebe que, para melhorar os humanos, ela precisa melhorar a si própria, e pede a Franja que faça um corpo para ela. Entretanto, uma questão fica no ar: de onde veio esse robô? Qual é a verdadeira intenção de sua programação? Paremos por aqui com os spoilers.
Histórias de robôs sempre levantam questões muito interessantes e aqui não é diferente. Em primeiríssimo lugar, a questão do aprimoramento. É algo razoável que um robô consiga se desenvolver com sua experiência e superar os parâmetros de sua programação ou tudo soa como uma balela sem tamanho? Renomados cientistas como Marcelo Gleiser já nos chamaram a atenção de como a questão da consciência é algo extremamente complexo. Segundo Gleiser, mesmo que o ser humano conseguisse desenvolver uma máquina que reproduzisse com fidelidade total as funções do cérebro humano, ainda assim não poderemos dizer que ela vai ter uma consciência. Assim, para se aprimorar e se superar, o robô precisa, antes de mais nada, ter consciência, o que é tecnicamente impossível. A existência de uma consciência traz também a questão do livre arbítrio. Na própria história, chega o momento em que o robô precisa fazer uma escolha, o que não significa necessariamente que seja a mesma escolha que a turma da Mônica já “elegeu” para o robô, como se ele não tivesse vontade própria. Assim, as fronteiras entre a máquina e o humano passam pela consciência, pelo aprimoramento e pelo livre arbítrio, quesitos que, por exemplo, um celular ou um laptop não têm.
É muito curioso que Maurício de Sousa, em sua coluna “Fala, Maurício” ao fim da revista, tenha mencionado a existência das Três Leis da Robótica, de Isaac Asimov, como leitura complemento para essa edição. Essas três leis são: 1) Um robô jamais deve fazer mal a um humano, ou por inação permitir que um humano sofra algum mal; 2) Um robô deve sempre obedecer a um humano, desde que isso não entre em conflito com a primeira lei; 3) um robô deve proteger a própria existência, desde que isso não entre em conflito com a primeira e segunda leis. Asimov nos deu contos e histórias deliciosas sobre robôs, onde essas três leis interagem seguidamente. Aqui tivemos algo não tão semelhante, mas que se aproximava um pouco do Universo Asimoviano, onde o robô, a priori insensível, “se arrepende” ao ser agressivo com a turma, pois uma situação específica ativou nele uma sub-rotina de combate, algo que hoje chamamos de “bug”. Tal momento da revista é o que mais se aproxima, embora de forma pouco elaborada, em virtude da proposta de maior entretenimento desse veículo midiático que são os quadrinhos da Turma da Mônica, das Três Leis da Robótica de Asimov. De qualquer forma, não deixa de ser notável que uma revista em quadrinhos mais dirigida para o público adolescente (e, por que não, adulto?) aborde questões mais reflexivas desse naipe, num momento em que as cabeças têm pensado tão pouco em nosso país.
Assim, vale mais uma vez a pena procurar nas bancas especializadas que vendem gibis mais antigos essa edição da “Turma da Mônica Jovem” (a edição chegou às bancas no mês passado), especialmente os fãs de ficção científica.
Batata Antiqualhas – Spock e Leonard. Dualidade que se Completa (Parte 8)
O personagem de Spock ficou muito famoso e ele aceitava o máximo de aparições públicas que podia, para fazer dinheiro. Nimoy sabia que sua carreira não lhe dava a estabilidade necessária e ele devia aproveitar todas as oportunidades. Mas essas aparições passaram a ficar até perigosas, pois a quantidade do público querendo ver o vulcano em pessoa era muito grande e Nimoy precisou até de seguranças, algo que ele não gostava, pois em sua infância ele pediu um autógrafo para um ator de teatro de nome Danny Kaye, de quem muito gostava, sendo prontamente ignorado. Nimoy pensava com seus botões que, se um dia fosse famoso, daria autógrafos para todos que lhe pedissem. Mas a coisa fugiu ao controle, ao ponto de Nimoy precisar fugir de escada magirus do corpo de bombeiros de um prédio de uma loja de departamentos em Long Island (ele havia ficado encurralado no alto do prédio). Desnecessário dizer que ele precisou trocar o seu número de telefone e, além disso, ele precisava embarcar às escondidas nos aviões em aeroportos, não sem ser anunciada sua presença pelo comandante do voo depois de devidamente instalado no avião.
As relações entre Nimoy e Roddenberry eram estritamente profissionais, pois Nimoy não gostava de certos comportamentos de Roddenberry. Certa vez, Nimoy encomendou a Roddenberry uma opala, pedra preciosa para o anel de sua esposa. Roddenberry e Barrett poliam e vendiam pedras preciosas. Inicialmente foi combinado um preço digamos, mais camarada. Mas, depois Roddenberry havia mudado de ideia e deu um preço bem mais caro. Só que tudo era uma brincadeira e as risadas de Roddenberry e Barrett deixavam Nimoy bem constrangido (como Spock ficaria!). As discussões entre Nimoy e Roddenberry sobre os rumos do personagem Spock só ajudaram a deteriorar ainda mais a relação entre os dois.
As relações entre Nimoy e Shatner também sofreram desgastes, seja na distribuição das falas dos personagens, seja em incidentes mais isolados como o fato de que Shatner não aceitou que Nimoy fizesse uma sessão de fotos na sala de maquiagem logo pela manhã. Roddenberry chegou a consultar Isaac Asimov sobre essas briguinhas e o grande escritor de ficção científica sugeriu tornar Kirk e Spock amigos inseparáveis onde, na visão do público, um ficaria ligado ao outro.
No meio da 2ª temporada de “Jornada nas Estrelas”, a NBC deu sinais de que cancelaria a série, pois achava que, embora houvesse muitos fãs devotados, o número não era suficiente. Uma fã, Betty Jo, e seu marido, entretanto, fizeram uma campanha onde era pedido aos fãs que enviassem muitas cartas à emissora de TV contra o cancelamento da série, o que garantiu uma terceira temporada. Foi prometido o bom horário de 19h30min de segunda-feira para a exibição dos episódios. Mas depois o horário foi mudado para as sextas-feiras às 22h, justamente quando o público adolescente saía para se divertir. Roddenberry ficou furioso e disse que estaria fora se o horário não fosse mudado. A NBC ignorou o blefe e manteve o horário, restando a Gene abandonar “Jornada nas Estrelas”. O mesmo aconteceu com D. C. Fontana, que quis investir mais na carreira de escritora. A emissora, então, chamou Fred Freiberger para tomar as rédeas da série, um antigo amigo de Nimoy. Mas Freiberger queria que a série fosse menos cerebral e com mais ação, o que desvirtuou o espírito de “Jornada nas Estrelas” e azedou as relações com Nimoy. Os episódios também foram extremamente sofríveis como “O Cérebro de Spock”, onde mulheres alienígenas sequestram o cérebro do vulcano, obrigando McCoy a instalar um aparelho na cabeça de Spock e conduzi-lo para lá e para cá como um autômato (lamentável), numa história sem sentido e com fraco conteúdo, sem abordar questões mais profundas. Outros exemplos de episódios ruins foram “Todos os nossos ontens”, onde ele se apaixonou e comeu carne, e “Os Herdeiros de Platão”, onde Spock foi obrigado a dançar flamenco por uma raça alienígena avançada, mas muito prepotente e má (foi nesse episódio que também ocorreu o famoso beijo inter-racial entre Kirk e Uhura). Mas houve bons episódios como “O Incidente Enterprise”, onde Kirk e Spock tapeiam uma capitã de uma nave romulana para roubar seu dispositivo de camuflagem. Há excelentes cenas entre Spock e a capitã, que é seduzida pelo vulcano. Apesar de ter saído da série, o episódio tem a assinatura de D. C. Fontana, que fugia dos estereótipos machistas da época, que minimizavam as mulheres, e criava interessantíssimas personagens femininas.
A mudança de diretores e roteiristas com o correr dos episódios fazia com que se perdessem um pouco as características principais dos personagens. E aí Spock também entrava nisso. Nimoy, obviamente, assinalava esses problemas, o que causava atritos, principalmente com Fred Freiberger, o que ajudou a levar a situação para o cancelamento da série.
Logo depois do cancelamento, foi oferecido a Nimoy um papel na série “Missão Impossível”, onde ele faria um personagem mestre em disfarces, Paris, o Grande. Mas esse personagem era, segundo Nimoy, muito vazio, sem um passado, se comparado a Spock que ainda povoava a mente de nosso ator e lhe fazia muita falta. Nimoy pediu para sair de “Missão Impossível”, uma atitude que poucos tomariam na época. Nesse contexto (início da década de 1970) ele estreou na direção num episódio de “Galeria do Terror”. Em 1971, Nimoy foi chamado para participar de um filme chamado “Catlow”, com Yul Brinner (o Ramsés de “Os Dez Mandamentos de Cecil. B de Mille) e Richard Crenna (Trautman, o “amigo do Rambo”). Ele também passou a atuar em teatro, no musical “Um Violinista no Telhado”, sobre um judeu da comunidade russa. A peça foi sucesso de público e crítica, o que deu a Nimoy a chance de fazer mais algumas peças de teatro.
No próximo artigo, falaremos mais da carreira de Nimoy e sua volta a “Jornada nas Estrelas”. Até lá!
Batata Literária – Parábolas De Fim De Mundo
Desde o início dos tempos
Se fala do fim dos tempos
O mundo está aí, veio para ficar
Mas todos querem vê-lo acabar
Coisa de quem não gosta de amar
E querem ver a coisa se complicar
Eles se dizem videntes
Mas parece que, com sua vida, não estão contentes
O mundo pode se acabar de várias formas
Água, fogo, castigos divinos, crise financeira
Miséria, corrupção, violência e outras maneiras
Mas aí, eu me pergunto agora
Isso tudo aí já não acontece todo dia?
Não fizemos do nosso mundo uma caixa de vilania?
Alguns dizem, com muita propriedade
Que o mundo já acabou, mas ninguém ainda sabe
Ah, que saco! Só se fala em fim, em destruição!
Ninguém pensa na utilidade da construção!
Se o mundo está tão ruim assim
Devemos refazê-lo, por fim
Vamos eliminar toda a incoerência
E fazer como nossa bandeira a eficiência
Lutando por mais justiça
E amparando a afeição quebradiça
Por essas e por outras, que eu costumo dizer
Temos que parar de fazer a alma sofrer
Tanta dor e tanta angústia presente
Deve ser o motivo de tanta obsessão doente
Pelo fim de tudo e do mundo
Não aguentamos mais viver assim, prostrados lá no fundo
Vamos, então, novamente nos animar
E um mundo novo tentar buscar
Batata Movies – Lumière, A Aventura Começa. Uma Linda Homenagem.
Esse final de ano nos brindou com um excelente documentário. Eu diria mesmo um grande presente de Natal. “Lumière, A Aventura Começa”, é um deleite para os olhos de qualquer fã de cinema. Realizado de forma muito simples por Thierry Frémaux e contando com a presença mais que ilustre de Bertrand Tavernier e Martin Scorsese, esse singelo documentário é uma homenagem aos irmãos Lumière, que são considerados os pais fundadores do cinema moderno.
O filme consiste basicamente em apresentar 108 dos cerca de 1400 filmes dos irmãos Lumière, com a narração de Frémaux. Essas 108 películas de cerca de cinquenta segundos cada uma foram divididas em vários assuntos. Tivemos a oportunidade de ver a famosa saída dos trabalhadores da empresa Lumière, considerada o primeiro filme de cinema, e saber que houve várias versões desse filme. Outras películas onde apareciam crianças da família dos irmãos cineastas já ensaiavam os primeiros closes.
O documentário também deixa claro que, apesar dos filmes terem a intenção, na maioria das vezes, de registrar a vida cotidiana, os irmãos Lumière sempre os faziam com alguma encenação, mesmo que fosse mínima. O filme que mostrava a demolição de uma parede teve a curiosidade de ser rebobinado numa sessão com a luz do projetor acesa, o que provocou grande espanto do público ao ver a parede sendo “remontada”.
Outra curiosidade foi o fato de que os dois cineastas começaram a viajar pelo mundo para tirar “vistas” de outros países considerados mais exóticos aos olhos dos europeus, como o Egito. Mas tomadas da Inglaterra, Estados Unidos e do próprio sul da França também estão entre essas tomadas “estrangeiras”. Os irmãos Lumière também fizeram filmes de enredo, geralmente comédias, onde sempre aparecia uma pessoa rindo da situação para mostrar de que se tratava de um filme cômico que terminava, na maioria das vezes, em cenas de pancadaria deliciosamente simulada. Era muito interessante ver que existia ainda toda uma preocupação em se mostrar alguns tipos de trabalho ou então detalhes da modernidade que assolava aqueles dias do fim do século 19 ou também alguns esportes como o ciclismo. Um filme em específico choca bastante: duas ricas francesas, na Indochina, às risadas, jogando moedas para uma população local faminta e desesperada por algum dinheiro que pudesse amenizar sua pobreza.
Frémaux é categórico ao dizer que esse filme hoje é um documento ícone do neocolonialismo francês na Ásia. Mas, cá para nós, isso também não lembra uma situação muito específica que vemos num programa de TV de um país sul-americano cujo nome começa com “B” e não é a Bolívia?
Assim, “Lumière, A Aventura Começa” é um programa obrigatório para todos os cinéfilos de plantão, pois descortina com maestria parte da prolífica produção dos irmãos Lumiére, sendo um testemunho do nascimento do cinema e uma fonte histórica inestimável de tempos muito antigos, mas nem por isso, menos interessantes. É o tipo do filme para ver, ter e guardar.
Batata Movies – Professor Marston E As Mulheres Maravilhas. A Gênese De Uma Heroína.
Um filmaço em nossas telonas. “Professor Marston e as Mulheres Maravilhas” conta a história real de William Moulton Marston, um professor universitário de psicologia que ficou conhecido por desenvolver um tipo de detector de mentiras e por conceber a famosa heroína Mulher Maravilha dos quadrinhos. O filme tem todo um charme especial, até porque a vida de nosso professor Marston foi extremamente singular, ainda mais para a época em que ele viveu (ali pela década de 20, 30, 40…). Singular eu digo por ele ser um homem à frente de seu tempo, desafiando de peito aberto as convenções rígidas da sociedade americana e caretíssima da época, embora ele não tenha feito isso sozinho.
Pois bem, nosso professor Marston (interpretado por Luke Evans, que as pessoas lembram mais por seu papel na mais recente versão de “Drácula”) criou uma teoria em psicologia que ele queria usar para compreender as relações humanas. Marston vivia com sua esposa Elisabeth (interpretada por Rebecca Hall), outra pesquisadora formada que tentava, sem sucesso, seguir sua carreira acadêmica, pois não era aceita nos doutorados da vida por ser mulher. Ambos observavam as pessoas no campus da universidade e observavam o comportamento delas para suas pesquisas. Até que um dia surgiu uma jovem lourinha muito bonita de nome Olive (interpretada pela fofíssima Bella Heathcote) que logo interessou ao casal, que queria trabalhar em especial com a moça. Esse singular relacionamento a três foi sendo balizado e dilapidado pelo detector de mentiras que Marston havia desenvolvido, chegando a algo muito inusitado para a época e servindo de inspiração para Marston conceber a Mulher Maravilha posteriormente. Mas não entrarei em mais detalhes por causa dos spoilers.
O filme surpreende principalmente aqueles que não conhecem o universo dos quadrinhos da Mulher Maravilha, pois a heroína foi concebida originalmente de uma forma bem diferente da apresentada hoje em dia. Entretanto, já podíamos presenciar na película muitos elementos que reconhecemos hoje na Mulher Maravilha: os braceletes, a roupa apertada e curta, a tiara, a influência da cultura grega antiga, o laço que forçava as pessoas a falar a verdade, etc. Fica bem claro que a personagem foi fortemente inspirada nas duas mulheres que faziam parte da vida de Marston, ou seja, Elisabeth e Olive.
Esse também é um filme que fala do assunto de superar tabus e preconceitos numa sociedade com um conservadorismo extremamente indócil, onde as pessoas acham que podem ditar o seu modo de vida, desvalorizando e perseguindo aqueles que não rezam por sua cartilha. O professor Marston, Elisabeth e Olive enfrentaram juntos situações muito escabrosas em vários momentos, levando a contenda de cabeça erguida em alguns episódios, mas fraquejando em outros, o que despertava um sofrimento enorme, e que nos ajudava a lembrar de que se tratava de seres humanos ali, independentemente de suas escolhas de vida e de convenções sociais.
Os três atores protagonistas estiveram muito bem. Não conheço toda a carreira de Evans, mas dos filmes que vi, esse foi disparado o que teve a sua melhor atuação. Rebecca Hall estava simplesmente primorosa, no seu papel da forte e, ao mesmo tempo, frágil Elisabeth. A belíssima Bella Heathcore não chegou ao nível dos dois atores já descritos aqui, mas ela emocionava muito nos momentos mais dramáticos. Ou seja, eles formaram uma trinca de respeito que vendeu bem a ideia principal do filme, que é a de ser feliz, não importa o que seu entorno diga de sua felicidade e de seu modo de vida. Outro grande barato da película foi ver algumas páginas de quadrinhos originais da Mulher Maravilha, tal como ela fora concebida pelo Professor Marston. Esse pequeno detalhe já é motivo suficiente para justificar o preço do ingresso do filme para os amantes dos quadrinhos.
Assim, “Professor Marston e as Mulheres Maravilhas” é um filmaço que deve ser assistido por todos. Pelos amantes dos quadrinhos, pelos amantes de um bom filme que reflete sobre os avanços e retrocessos da mentalidade de uma sociedade e pelos amantes do chamado empoderamento feminino que circula por aí hoje, cuja gênese foi formada há várias décadas e da qual a Mulher Maravilha é o seu maior ícone. Esse é o caso clássico do filme que é para ver, ter e guardar. Programa imperdível.
Batata Jukebox – Fanfare For The Common Man (Emerson, Lake and Palmer)
Uma do fundo do baú…
Batata Arts – Tesouros da Batata (50)
E chegamos ao quinquagésimo tesouro!!!