Ele nasceu na Inglaterra.
Teve uma infância muito difícil.
Sua mãe, louca cantora cuja carreira encerra,
obriga o jovem menino a fazer o impossível.
Logo mostrou seus dotes artísticos
para ajudar a sustentar a família.
Recebendo o auxílio dos deuses místicos,
para os Estados Unidos ele foi mostrar seu talento a cada milha.
Na América, começou a trabalhar em cinema.
Em 1914, na Keystone, fez dupla com Mabel, a pequena.
Mas ele queria o controle total da situação
e, em poucos anos, montou seu próprio estúdio, fruto de sua ambição.
Conseguiu poder e muitas amantes.
Para ele, nada mais era como antes.
Mas sua grande conquista, que o tornou conhecido no mundo
foi o seu personagem, um pobre vagabundo.
Seus filmes eram mais que comédias.
Falar da injustiça do mundo fazia parte de suas ideias.
Por isso, foi implacavelmente perseguido.
Ao viajar para a Europa, foi tratado como criminoso fugido.
Teve que viver na Suíça em exílio,
sem que ninguém fosse em seu auxílio.
Desta forma, viveu anos amargurado,
pois foi da América injustamente desterrado.
No fim de sua vida, teve autorização para aos Estados Unidos retornar.
Humilhado, ele chegou a refutar.
Mas à América ele retorna
para receber um Oscar pelo conjunto da obra.
Na cerimônia, ele foi justamente homenageado.
Tudo isso o deixou profundamente emocionado.
Era o reconhecimento de seu talento afinal
e a confirmação de um gênio mundial.