Nota do autor: esse filme foi o começo de meu interesse por toda a arte desse mundo. Ele provocou uma guinada completa em minha vida, onde eu descobri novas experiências e pessoas. Devo minha vida a ele, que ficou bem mais interessante após eu conhecê-lo. As linhas desta poesia são apenas uma pequena retribuição a tudo que esse filme me deu…
O ano era dois mil e vinte e seis.
O melhor e o pior dos tempos do escritor inglês
conviviam de uma vez
numa gigantesca cidade em sua altivez.
Metrópolis! Símbolo da engenhosidade e inteligência humanas!
Sessenta milhões de pessoas abrigava em suas entranhas.
Mas nem tudo eram flores nesse templo do capitalismo,
com uma horda de pobres morando no fundo do abismo.
Lá, uma pequena líder dos trabalhadores
pregava o amor entre explorados e seus empregadores.
O filho do grande patrão por ela se apaixonou
e um submundo encontrou,
descobrindo a miséria com indignação.
Logo, começou a lutar contra tal maldição.
Mas um antigo cientista bruxo
criou uma mulher mecânica para satisfazer seu luxo.
Entretanto, o patrão ordenou ao inventor
que, à máquina fosse dada num estupor
a forma da líder operária
para o grande chefe manipular os subordinados de forma ordinária.
Mas a robô saiu de seu controle infame
e pregou o ódio e a revolta como uma pusilânime.
Os operários destruíram as máquinas da maldade
sem saber que, com isso, inundavam sua própria cidade.
Mas a sagrada líder e o filho do patrão
salvaram os filhos dos trabalhadores da inundação.
Confundida com o robô maligno,
a líder quase foi queimada num fogo indigno.
Destino dado ao ser mecânico malogrado
enquanto que, da catedral, caía o cientista tresloucado.
Ao final, o filho do grande patrão
une capital e trabalho com um aperto de mão.