Não sei onde estou
Não sei para onde vou
Não sei se volto
Não sei se paro
Não sei se acordo
E explodo a parede
Que me cerca
Que me oprime
E me leva a falsos caminhos
Caminhos sem saída
Aí, eu volto de novo
E tento de novo
Falho mais uma vez
Para lá e para cá
Norte, Sul, Leste, Oeste
Cadê o fim da linha?
Cadê a entrada?
Sento e espero o Minotauro?
Quem sabe Teseu não vem?
Com seu novelo de lã?
Indicando a saída?
Maldito jugo cretense!