Olha lá no céu!
O que é aquilo?
São as estrelas caindo?
O mundo se acaba?
O Universo se esgarça?
Que lindo é tal espetáculo!
A retratar tragédia tão violenta!
Que ceifa a vida em tormenta!
Lá vêm as supergigantes azuis!
Luz que cega, queima!
Luz que desintegra…
Meu corpo já não vive…
Mas tamanho espetáculo supera as fronteiras da morte
Ainda vejo a queda dos astros
Gigantes vermelhas, frias
Dão um tom rúbeo ao firmamento
Aí, aparecem as anãs brancas
Corpos frios, densos, brasas espaciais
Que se apagam em anãs marrons
Logo após, estrelas de nêutrons
Ah, suas degeneradas!
Algumas são tão exibidas, mas tão exibidas
Que giram magneticamente, giram, giram!
Tresloucados pulsares!
Por fim, o estágio final
Violentas fontes de raios-X
E nada para ver…
Mas eles estão lá, com certeza!
Tudo atraem, até a luz!
Dilaceram e devoram a tessitura do Universo!
São os enviados do apocalipse!
São os buracos negros!