Ela quer ir ao banheiro
E reclama…
Reclama…
Reclama…
E outra pede
E fica em pé ao meu lado…
E reclama…
Reclama…
Reclama…
O que está sentado à minha frente também pede
E reclama…
Reclama…
Reclama…
Que saco,,,
Alçando Voos Ainda Maiores!!! Seu Site Nerd de Cultura em Geral!!!
Ela quer ir ao banheiro
E reclama…
Reclama…
Reclama…
E outra pede
E fica em pé ao meu lado…
E reclama…
Reclama…
Reclama…
O que está sentado à minha frente também pede
E reclama…
Reclama…
Reclama…
Que saco,,,
Eles gritam!
Como gritam!
E se agridem!
Como agridem!
O que podemos fazer?
Chamar um no canto?
Conversar no pé do ouvido…
E aconselhar…
Será que vão escutar?
Vejo uma juventude
A se anular…
A se acabar…
A se extinguir…
E assim, o mundo cai…
Energias desperdiçadas
Vidas eliminadas…
Sonhos que nem existiram
Será, mesmo, a ignorância uma bênção?
Você sofre e nem percebe!
O pouco que saber esquece…
O nacionalismo perece
E lá vem a cultura da violência
Animalismo em imanência
Em cruz, feito penitência…
Contra o mundo, não estão preparados…
Em pouco tempo, estarão liquidados
Cairão nas engrenagens da exploração
Ou, numa cova rasa, em breve acabarão…
Não consigo deter essa vil onda
Ela é mais forte do que eu
Explode em cima de mim como bomba
Pior do que o destino de Prometeu
As linhas da poesia acabam em vermelho sangue
O aluno mexe na minha mesa enquanto escrevo
Pernas pantanosas no mangue
É o que sinto no meu calvário longevo…
Tudo irá se acabar
Espero não aqui estar mais…
Não sei onde estou
Não sei para onde vou
Não sei se volto
Não sei se paro
Não sei se acordo
E explodo a parede
Que me cerca
Que me oprime
E me leva a falsos caminhos
Caminhos sem saída
Aí, eu volto de novo
E tento de novo
Falho mais uma vez
Para lá e para cá
Norte, Sul, Leste, Oeste
Cadê o fim da linha?
Cadê a entrada?
Sento e espero o Minotauro?
Quem sabe Teseu não vem?
Com seu novelo de lã?
Indicando a saída?
Maldito jugo cretense!
Ele surgiu lá na tribo ancestral
Dos antepassados mexicanos
Era misturado com pimenta
Como ardia!
Aí, vieram os espanhóis
E botaram leite
Fica mais docinho assim
Depois, tomou muitos formatos
Meio amargo…
Diet…
Ao leite…
Com flocos de arroz…
Com caramelo…
Em bolo…
Mousse (Huum!)
Achocolatado, para beber…
Em biscoito…
E tome endorfina…
Estou drogado
Embriagado…
Tem gente que gosta dele branco…
Mas o melhor diamante é negro…
Certo, Garoto?
Me afogo em Lacta
A sua versão em pó
Faz um monte de coisas
Mas o melhor deles
Vem lá da Suíça
Milkando Alpes abaixo
Do leite das vaquinhas rosadas
Gostoso, Nes?
Meu lábio estala tlé!!!
Gosto deles todos!
Só não suporto
Quando vem com amendoim
É muito Charge para mim…
Mas a minha cachaça,
Quando me falta, fico aflito
É o porre do meu favorito
É o porre do meu Chokito…
É tão pequena…
Vinda de algo tão grande
Uma explosão de dor
Uma profunda tristeza
A gargalhada incontida
O laço de ternura
O cisco que machuca o olho
O descascar da cebola
O talento do ator
A indignação perante a injustiça
A manifestação artificial do colírio
A decepção do amor
A conjuntivite melada
A pena
A perda no velório
A descoberta do fim da vida
O desgosto com a ingratidão
O medo
Mas em alguns, ela já secou
Não sentem mais nada
Nada…
Começa com uma gotinha
Depois outra
E mais outra
E mais outra
E o aguaceiro está formado
Elas se depositam nas poças das ruas
Prontas para serem esguichadas em nós
Por motoristas incautos e safados
Ou se depositam delicadamente
Nas folhas das árvores
Transparentes, doces
Refletindo todo o mundo
Num agregado de moléculas de água
Algumas ainda não vieram
Estão lá no céu
Em meio ao azul esbranquiçado
Mas quando são muitas delas
O firmamento se fecha em trevas
Cruas e frias como a noite
Que te desampara
Elas podem vir leves
Quase flutuando à nossa frente
Ou cair pesadas, rápidas e fortes
A ponto de nos machucar
Quando a natureza faz das suas
Elas vêm sólidas, espinhosas
E aí, você precisa sair correndo
O sábio ancestral dizia
Que a água é a essência da vida
Mas é muito curioso perceber
Quantas vidas a água pode tomar
Se uma enchente ela vai provocar
Essa é a chuva
De muitas formas
De muitas caras
Brinca com a vida
Mas também com a morte
E nada podemos fazer
Sempre estamos à mercê dela
Até que encontremos a próxima marquise
Ou não tenhamos esquecido o guarda-chuva…
O ancestral poeta dizia
Que a fruta apodrecia
Mas prefiro elas no pé
Ao alcance de quem quer
Mosquinhas na banana
Formiga na jabuticaba
A natureza não me engana
Um dia a fruta acaba
Pois ela vai ficar envenenada
Pelo pesticida proibido
Liberado por lei danada
Matando aos poucos o indivíduo
Mas os vegetais não eram saudáveis?
Consumi-los em atitudes louváveis
Para garantir a saúde das gentes
E, agora vem o câncer
Tornando os naturebas penitentes
Agronegócios, agronegócios
Apoiados por beócios
Vou comer, então, uma batata frita
Mas ela também está contaminada
Minha alma fica aflita
E aí não sobra mais nada
Onde é que isso vai parar?
Será que não sobrará mais nada a alimentar?
Cada dia que passa, mais medo sinto
Frutas intoxicadas, e pensam que minto
Só que o gostinho químico está lá
A nos circundar com a sombra da morte
E ninguém poderá se queixar
Se no futuro houver falta de sorte
E o indivíduo o cataclisma sondar
Tudo pelo lucro, nada pela vida
Falta pouco tempo agora
A essência se esvai, combalida
E não adianta a ajuda do que ora
E as frutas lá, intactas
Não apodrecem mais
Pois ceifam tudo à sua volta
Envoltas em venenos mortais
Grita daqui
Grita de lá
Farofa por ali
Farofa por acolá
Olha a feira!
Gooool!
É nóix!
É quatro por cinco!
Quer um morango?
Olha a banana!
Zás-trás!
Plunct, plact, zuuum!
Olha o pai da moça!
Vamos dançar a quadrilha!
Osquindô, osquindô!
Ziriguidum!
Ilariê!
Tem promoção hoje!
Ô louco, meu!
Avanti!
Rá!
Craw!
Crew!
Krill!
Kiwi!
Interjeições!
Exclamações!
Camaleões!
Bobões!